RAÜL - Technicolorless Dancing
The Telegraph: O título "Technicolorless Dancing" nos reflete a ideia de algo pouco promissor, e talvez Raul também tenha achado isso. Indo pela mão contrária ao título, o recente disco de Raul, nascido em um momento pós hiatus, não teve a devida atenção. Após o baixo desempenho dos singles, Raul abandonou um de seus melhores e mais delicados projetos. Toda a atmosfera que envolve esse disco é calma e reflexiva, demonstra uma naturalidade nunca vista antes em Raul, e talvez seja essa a nossa oportunidade de conhecê-lo melhor. Destaque para "Coming Home" que poderia fechar um ciclo de singles com uma mensagem incrível - a de nunca desistir. Talvez Raul não tenha a ouvido mais vezes. Nota: 72
Slant Magazine: RAÜL nos traz mais um bom álbum R&B, somente. Não tem nada de inovador, mas isso não significa que seja ruim. O álbum que só teve dois singles, nos traz uma versão de Raul que já conhecemos. E podemos ver isso em seu álbum autointitulado Raül, e também em faixas de discos como "Michelangelo's Tyranny" ("No One Here's to Sleep" que parece ser uma b-side de "One More Night With You") e "FLOAT" que segundo o próprio era cotada para o álbum "VISIONARY". No geral, Raul só tem se mostrado menos pretensioso e arrogante, que consequentemente refletiu diretamente em seu mais recente álbum, que é bom, mas não é nada mais que isso. Nota: 62
Billboard: Raul aparenta estar sem fôlego em "Technicolorless Dancing", o que é uma pena, visto que o artista divulgou apenas dois singles e largou seu álbum de mão. É com certeza um trabalho bem minimalista e simplista, talvez um dos mais do cantor, e talvez esse seja seu ponto-chave. Como o próprio cantor declarou, muitas vezes menos é mais, e acreditamos que isso certamente pode ser visto aqui. O álbum não é uma obra-prima como "Michelangelo's Tyranny", que ainda é sem duvidas o melhor álbum do que até então era conhecido como Rocco, mas cumpre bem o seu papel de mostrar um artista completamente simples. Talvez o grave erro aqui tenha sido a não continuidade de seus singles, para que assim seus fãs e público em geral pudessem desbravar um pouco mais do álbum. É realmente lamentável ver faixas como "Frozen Rivers", "No One's Here To Sleep" e "Building a Beginning", que poderia perfeitamente encerrar sua nova era, serem desperdiçadas dessa forma. Esperamos mais fôlego de Raul para seus próprios trabalhos no futuro. Nota: 65
Los Angeles Times: Raul parecia ser um artista que não abria mão de um conceito, mas em seu último álbum de estúdio, "Technicolorless Dancing", parece que ele estava um pouco confuso. Seus últimos dois álbuns aparentam isso, diga-se de passagem. Há quem veja isso como um ponto positivo, há quem veja como um ponto negativo. O último álbum do cantor que teve um conceito definido e este pôde ser visto em todo o álbum (com a junção de outros conceitos), foi o "Come To Papa", uma "bíblia sexista", diga-se de passagem. Mas não se pode esquecer de mencionar o sempre presente perfeccionismo de Raul em escolher o nome de cada faixa e a organização de sua tracklist, bem como a qualidade delas. O álbum pode ser uma "bagunça" e incompreendido, mas não peca no quesito qualidade, que sempre é um dos pontos altos do cantor. Ele admite que seu último álbum não é um de seus melhores e que a mídia espera que ele caia ainda mais. Nós, pelo contrário, acreditamos que ele ressurgirá como uma fênix e surpreenderá a todos novamente, como está acostumado a fazer. Nota: 75
Spin Magazine: "Technicolorless Dancing" é o primeiro projeto de RAÜL (ex-Rocco) pós-hiatus e não poderia ter sido uma escolha pior. Acostumados a ver sempre o astro R&B nos topos da parada, TD nos mostra uma faceta diferente do astro de "Rocco 4 President" e "Come To Papa", algo que, mediante a qualidade dos álbuns citados, pode ser considerado uma coisa extremamente ruim. Começando com uma divulgação confusa com "EXIT", uma suposta diss-track para Larissa Versini, que foi, inclusive enterrada nos charts pela mesma, RAÜL já nos mostra que o seu novo projeto será uma bagunça total. Entretanto, FLOAT, serve como uma espécie de "limpeza" do tiro no pé que EXIT representa. Porém, nem isso salva o álbum, que o próprio RAÜL vem a abandonar após o segundo single e depois de nas suas palavras "não ser considerado um dos seus melhores". Dava para ser mais óbvio? Nota: 47
Pitchfork: Deixando aparentar que se encontra abatido e totalmente preguiçoso, Raul (mais conhecido como Rocco) nos entregou o Technicolorless Dancing, um álbum que contou com uma divulgação extremamente precária. Em si, o disco não apresenta nada de grandioso e ambicioso como eram os outros álbuns nos tempos de glória do astro, mas não é de um todo ruim, algumas faixas salvam o projeto. Faixas como "Coming Home" e "After Heaven" criam uma atmosfera bastante legal com quem está ouvindo e mereciam mais destaque. Nota: 61
RAÜL - Technicolorless Dancing
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