Joe McCarthy - JOE



New York Times: Em seu álbum auto-intitulado, "JOE", o cantor se abre emocionalmente falando sobre seus sentimentos e a forma com que seus relacionamentos não deram certo, mas engana-se quem acha que há algo negativo em seu novo trabalho.Experiências boas e frustrantes em relacionamentos podem parecer clichés e repetitivas nas rádios, mas elas também podem fazer de você um eterno apaixonado, um ser buscando amor e uma ponte que te conecta ao público. Joe é isso. É tudo o que precisamos ouvir nos momentos mais vulneráveis. Nota: 67

Spin Magazine: "JOE" é simplesmente mais um daqueles álbuns prontos para o público em massa que fala sobre decepções amorosas. É realmente incrível como você chega ao fim do álbum e parece que ainda está na mesma canção. As letras e conceitos por trás de cada produção são tão iguais que por um momento achamos que a faixa 1 tinha 50 minutos. "JOE" é simplesmente mais um álbum ocupando as prateleiras das lojas, nada memorável e nem perto de ser indicado a um grande prêmio - quem dera ganhar. Nota: 33

Billboard: Joe em seu terceiro álbum de estúdio resolve mostrar ao telespectador suas experiência de vida, sejam elas felizes ou não. Com grande influência em "I AM PIERRE", Joe peca em trazer um álbum autointitulado que fala APENAS sobre suas desilusões amorosas. A princípio, esperamos saber mais da vida do cantor, -tal como sua infância, por exemplo-. ou qualquer coisa que não seja sobre seu coração partido. Não que isso seja ruim, é bom, mas quando fazemos 12 faixas sobre o mesmo assunto e levando a mesma abordagem ("Hurt", "Ephemeral Blaze", "Wasted Dreams") soa um pouco cansativo. Talvez Joe teria se saído melhor se houvesse feito disso tudo apenas uma ou duas faixas, e abordar outros aspectos de sua vida, até porque, para um álbum autointitulado, é o mínimo que esperamos: Um álbum sobre a vida do artista, no geral, e não somente sobre uma fase dela. Nem de todo ruim, Joe nos traz um álbum para ouvirmos num término de relacionamento, por exemplo. Mas por sua abordagem cansativa, talvez não teremos coragem de ouvi-lo novamente quando finalmente superarmos essa fase 'coração quebrado' da vida. Nota: 60

Pitchfork: Álbuns auto-intitulado podem ser um verdadeiro tiro no pé, ou te levar a glória total. As intenções de Joe foram com certeza das melhores, e a necessidade do artista de mostrar seu verdadeiro eu ao público é algo que realmente deve ser aplaudido. No entanto, o álbum peca não apenas por tratar de um único assunto, o que faz com que o álbum se torne cansativo e monótono, mas pela forma como esse assunto é abordado. Joe, que parece retratar de apenas uma única pessoa no álbum inteiro, aparentemente estava com um bloqueio criativo por acabar sempre na mesmice de abordar unicamente o tema coração partido, sem ter a criatividade de abordar não somente outros aspectos de sua vida pessoal, mas outros âmbitos do próprio relacionamento que fracassou. No entanto, a tentativa foi boa, e esperamos que Joe amadureça ainda mais é entregue um trabalho ainda melhor em sua próxima fase. Nota: 60

The Telegraph: Em seu terceiro álbum de estúdio, Joe McCarthy aposta, novamente, no amor. Desta vez, com mais intensidade: todas as músicas do álbum falam sobre suas desilusões amorosas e o cantor até debocha disso em "Just Another Track About Love". Além de ser uma auto-crítica, soa também como uma indireta à mídia, a qual o cantor sabia que ia criticar o fato do álbum se tratar, inteiramente, sobre um único assunto. O álbum é integralmente autoral e Joe chegou até mesmo a produzir algumas canções, o que são pontos bastante positivos. Desde que começou a sua carreira, o cantor vem amadurecendo cada vez mais. Espera-se que ele aprenda com alguns pontos e faça deles aprendizado. O álbum pode ser cansativo se ouvido inteiramente de uma vez, mas as faixas são ótimas e o cantor capricha na composição. Nota: 68

The Independent (UK): Apesar de algumas bombas sonoras como "Honey" fazerem do "JOE" um álbum insuportável de se ouvir em alguns momentos, outras faixas apagam esse tiro no pé, como é o caso de "Wasted Dreams" e "Bittersweet Memories", que o fazem um álbum razoável. Contudo, a genialidade do "Joe" não se dá apenas por sua sonoridade, mas por si mesmo. Como a volta de Joe McCarthy das cinzas da chamada "flop zone", o "JOE" mais do que cumpriu o seu papel, uma vez que vendeu mais do que todos os seus outros álbuns juntos e trouxe a McCarthy uma visibilidade nunca antes vista por si. Nota: 81

New Music Express (NME): Se a decepção fosse um grau de areia, posso dizer que estou em um deserto sendo soterrado quando ouço o álbum ''JOE'', percursor de proporcionar sentimentos soterrados em minha memoria, nas primeiras faixas ''. "Let It All Go'' ''Honey'' e Dreamin' 'Bout U'' uma trilogia da paixão e superação que poderia ter acabado ai, no entanto o álbum continua um tema massante, se a resposta era fazer tornar o sentimento que nos causava dor em algo enjoativo, você conseguiu, pois depois da sexta faixa é o que estou sentindo no momento, mas se você espera que depois de todo esse memorial de relacionamentos virá algo diferente na última faixa poderia ser uma fuga do repetitivo mas temos "Bittersweet Memories", destacando seus bons e piores momentos de seus RELACIONAMENTOS. No momento do deserto a única miragem que vejo e ''Hurt'' que nos trás novamente o assunto romance, mas que me conquistou pois fez da sua tristeza a minha verdade. Nota: 63