PopMatters: Conhecemos a nova versão de César e amamos! É impossível ouvir seu disco e não sentir o quanto a liberdade exala dele. Falando sobre si mesmo e sobre suas condições sexuais, César abre portas para que outros artistas possam, sem medo, fazer o mesmo e ignorar toda a negatividade vinda do meio musical. Faixas como "24" e "City Of Angels" fazem do projeto algo ainda mais sincero e delicado. A indústria musical precisa (urgentemente) colocar seus olhos em César. É definitivamente uma grande aposta para a próxima geração. Nota: 78
AllMusic: Diferente de outros artistas no meio, César faz um álbum pessoal e menos pretensioso. A revelação masculina não precisou de mil e umas acrobacias pra mostrar sua personalidade em seu novo trabalho, quiçá trocar de nome para mostrar uma nova versão de si. O artista abriu pontos interessantes pra quem quer saber mais dele, e isso é um ponto positivo para o cantor. Destaque para faixas como a baladinha "California" que com toda certeza você vai querer ouvir quando estiver apaixonado, e também para "Black Week" que poderia ser facilmente o último single para a divulgação do álbum. Apesar de tudo, sentimos que as vezes César utilizou versões diferentes para a mesma faixa em seu álbum, "We Like Boys" com Rhian Brady por exemplo parece ser a demo de "Sebastian". Mas parabéns ao artista, que trouxe um álbum pessoal sem precisar de apelação para polêmicas ou coisa do tipo, visto que a coisa mais importante de seu trabalho era a música e mostrar sua nova versão. Nota: 75
The Guardian: Mais uma vez um artista decide rasgar totalmente as cortinas e mostrar verdadeiramente quem é para o público. O praise para César deve ser merecido, pois o cantor nos mostrou uma nova versão de si mesmo sem qualquer barreiras ou pudores, e isso é extremamente interessante. César é um dos artistas que está sempre no topo das paradas, mas poucas coisas o público em geral realmente sabem dele, já que não é um artista do centro da mídia. Esse álbum serve perfeitamente para aproximar esse público que poderia se sentir um tanto quanto distante do artista. Nota: 77
Rolling Stone: César Alencar apostou em uma nova versão de si e o fez certo. O álbum "The New Version of Me" mostra todos os lados outrora escondidos do cantor. Os singles "24!", "Sebastian", "California" e "We Like Boys", em parceria com Rhian Brady, mostram que César não está nem um pouco interessado em se esconder, principalmente na última faixa mencionada, na qual ele fala abertamente e divertidamente sobre sua homossexualidade. Inteiramente autoral, o álbum tem uma pegada bastante tropical, que já pudemos ver na carreira de RO$$ & THE DOPE e, mais recentemente, na de Thomas Villemor. Isso não significa que o seja mais do mesmo, já que os três artistas falam sobre assuntos bem diferentes, mas deve ter havido uma inspiração aí, já que uma vibe tropical é sempre convidativa e "aconchegante" de se ouvir, que é outro ponto positivo. O cantor conquista, a cada dia, novos espaços na indústria musical. E conquistará ainda mais, e merecidamente. Nota: 82
Consequence Of Sound: A verdade tornou-se sua maior essência e sucesso, Cesar Alencar, me surpreendeu em cada single, deixou uma mensagem transformadora, a paixão inspira aqueles de mente vazia, e é tudo que preciso nesse exato momento. O álbum é como uma escada que a cada momento você vive a melodia subindo conforme a música, cada degrau um single que nos permite chegar ao topo e por mais difícil e excitante a sexualidade, podemos nos aproveitar com a sua baladinha ''Califórnia'' e se sentir completos com sua libertação. Nota: 85
Entertainment Weekly: "The New Version of Me" é um título bastante apropriado para o novo álbum de César Alencar, uma vez que ele REALMENTE apresenta uma nova versão do cantor: uma versão ousada e destemida. Assumindo a homossexualidade, César não tem medo de nadar contra a onda da homofobia lançando singles como "24!" e "We Like Boys", parceria com Rhian Brady, canções que quebram os estereótipo de que apenas os artistas "padrões" dominam o topo e servem, querendo ou não, como instrumento de destruição para aqueles que insistem em não aceitar os homossexuais ou qualquer outro membro da sociedade LBGTQ de viverem normalmente. Musicalmente falando, com uma qualidade SURREAL e sendo totalmente autoral (coisa bem rara hoje em dia para artistas mainstream), é até difícil resenhar o "The New Version Of Me", porque ele é uma verdadeira obra prima, que combina o sucesso com o talento inegável de César. Resumidamente, esse é, provavelmente, o melhor que álbum que você ouvirá em anos e um daqueles que, demorarão décadas para serem "esquecidos" (ou melhor dizendo, descer um pouco). Nota: 92
Spin Magazine: César Alencar com seu novo álbum nos traz sua nova personalidade, ou simplesmente ele mesmo. Com um álbum despretensioso, sensual e divertido ele mais do que consegue mostrar a si mesmo para seu público, mas consegue conquistar e atingir um novo público. Abordando sua homossexualidade e explorando-a, ele se entrega e se deixa vulnerável porém finalmente sendo sincero consigo mesmo é um álbum com a qual um grande público se identifica e também que pode ser ouvido muito tempo. Com uma produção digna, César Alencar nos entrega o que é um dos melhores lançamentos do ano. Nota: 70
Billboard: Destemido, intimo e ousado são os adjetivos que mais se enquadram ao "The New Version Of Me". Trazendo a tona a sua sexualidade em faixas como "We Like Boys", parceria com Rhian Brady, "Sebastian" e "24!" e continuando a ser bem sincero e honesto com o seu ouvinte em todo o resto do disco, César nos entrega seu material de estreia e nos deixa sedento por seus próximos passos. A nova estrela em ascensão, fez um ótimo equilíbrio e não nos entregou um material saturado ou cansativo de se ouvir. Nota: 79
