Devyn Winterbourn - Chavaska Sex Club



PopMatters: Com um retorno morno e blasé com 'Flopvyn', Devyn volta nos deixando decepcionados e com uma cara que apenas transparece tristeza, de todos os modos, seja pelo material que o antecede ou por seu lírico. Com uma agenda de singles um tanto quanto peculiar para divulgar seu álbum de retorno, Devyn quase nos fez imaginar que não teriamos nada de bom. Quase. Apesar de todas as controvérsias que surgiram encima de seu nome, e com razão, Devyn nos entrega um álbum teatral que narra a história de uma prostituta triste e que fez de tudo para obter o que ela sempre sonhou, mesmo que isso lhe deixasse um sabor agridoce nos lábios. Chavaska Sex Club só peca na escolha de singles e na maneira de divulgação desesperada por parte da equipe de Devyn Winterbourn afim de chamar atenção, quando não necessita tanto alarde para notar um álbum que tenha faixas como 'Rug Man', 'Masochism' e um sistema de fitas espalhadas pelo mundo que narra a triste história de Pompadour. No geral, é um bom álbum, com escolha de singles ruins. Sua história é bem estruturada e o lírico segue sendo o mesmo da Devyn que sempre conhecemos: depressiva, entrelinhas, mas ainda assim depressiva. Nota: 69

New York Times: Após a coesa e emocional explosão de seu álbum anterior, Devyn arrisca-se em caminhos genuinamente pop e busca reinventar-se dentro de suas possibilidades. O agridoce 'Chavaska Sex Club' nos trás a sensação de algo que poderia ser, mas não foi. Em pontos negativos, é possível citar seu ciclo de singles mal planejados e uma sequência narrativa que passeia entre o confuso e o indiferente. Em pontos positivos, destacamos o fato de que o disco rebuscou temas fora do sentimentalismo e abraçou a notória vontade de desbravar outros caminhos. Com muitos meios-termos, 'Chavaska' é o tipo de disco audível, mas que não pode ser definido em apenas uma característica dentro do bom ou do ruim. Nota: 69

The Guardian: Com uma bela história montada, um conceito interessante e uma tracklist boa (apesar dos fillers), o Chavaska Sex Club, album de retorno da Devyn Winterbourn, tinha tudo para se tornar algo lendário, mas não foi o que aconteceu. Com uma péssima escolha de singles (de onde foi que a Devyn tirou que escolher as faixas feitas para preencher lacunas como single seria uma boa ideia?) e uma estrategia de divulgação que pecou por não seguir de forma fiel a ideia que o album queria transpassar, o lançamento do disco se tornou algo problemático e fez com que o público apenas conhecesse a parte ruim do material e pudesse ver a artista envolta em polêmicas desnecessárias até o seu lançamento. O registro conta com faixas fortes como "Masochism", "Vodka & Marlboro", "Motel California" e "In Bed With A Criminal" que colaborariam bem mais com a história e a estética passada pela cantora do que os singles propriamente ditos. Por toda solidez apresentada em sua história/conceito e pela tracklist boa (estamos ignorando a existência das faixas lançadas como singles) atribuimos tal nota. Nota: 75

Billboard: "Chavaska Sex Club" é talvez um dos álbuns mais aguardados do ano, ele acaba por marcar o retorno de Devyn Winterbourn à nossa indústria. Em termos gerais, uma super produção digna de uma artista que já tem seu espaço bem definido no mercado, o álbum de retorno de Devyn nos trás a personagem Pompadour, uma stripper que faz parte do Chavaska Sex Club em LA, onde é meramente usada para o prazer sem qualquer valor. A cantora nos traz diversas facetas no álbum como por exemplo em "FLOPvyn" parceria com Joan Kiser carro-chefe da era, onde ela se vitimiza como uma cantora fracassada e debochada que paga qualquer preço pela a atenção da mídia. Em seguida nos traz "Banana Cream", sem dúvidas a pior música do álbum onde Devyn se perde em conceitos feministas e a sexualização e objetificação da mulher. "U Are A Stupid B**tch" onde temos claramente algumas alfinetadas para outra cantora de peso da indústria, Jurema Kruger. Devyn tem pecado imensamente ao escolher os materiais para a promoção de sua era, sem duvida o maior erro do álbum, considerando o fato de que se houve outra seleção de singles para o álbum, teria dado um outro ar para a era como por exemplo "Masochism", "Vodka & Marlboro". É um ótimo álbum que infelizmente foi muito prejudicado e ofuscado pela má divulgação. Nota: 65

Pitchfork: Em linhas gerais o retorno tão aguardado de Devyn tinha tudo para ser o seu melhor material já lançado. CSC no geral é um material marcante se tirarmos as péssimas escolhas da maioria dos singles lançados e o visual teen,que nada combina com a promoção feita pela cantora com a divulgação do vídeo anunciando seu retorno. Devyn fala de sexo de maneira libertária e totalmente sem escrúpulos o que é bom, mas ataca uma das percussoras do movimento feminista da industria Jurema K., fazendo com que cantora caia em contradição com ela mesma. O intuito de causar com os seus singles foi que o desastrou com toda sua obra. Mas o que vale é o esforço. Nota: 77

Spin Magazine: Devyn Winterbourn anunciou seu retorno, e lógico que todos os olhos ficaram atentos para o retorno de uma das maiores estrelas do Fairyworld. Após lançar um álbum super aclamado pela crítica, Devyn vinha com a missão de superar seu tão famoso diário, ou morrer tentando. Foi aí que ela começou o trabalho de divulgação de seu até então sem título álbum, com Flopvyn. Novamente pegando inspirações de outros cantores para depois ir arrotar no twitter que é original, Devyn entregou um carro chefe já abordado por todos os cantores, até por novatos, e mostrou sua nova faceta: a princesa do rock, que já respirava por aparelhos na era Nina Sayers, dessa vez veio a falecer e vemos uma Devyn super pop e genérica. Mas não sabíamos na época que esse era o único single bom de toda a era... Até aí tudo estava bom, até vir a bomba de todo o material: Banana Cream. A cantora parece ter se esquecido de todas as criticas que fez para as cantoras que abordavam temáticas sobre sexo e decidiu que agora que ela estava fazendo era ok de fazer. E jurando ser feminista, Devyn leu só a primeira linha sobre o assunto e decidiu que a definição era apenas "respeite a liberdade de expressão das mulheres". Foi aqui que vimos a história do álbum, Devyn ia contar a vida de uma garota de programa, algo que Jurema Kruger fez em seu álbum debut RISE & FALL, mas novamente Devyn jura originalidade e para ela nada existiu antes dela fazer; (aliás uma ressalva aqui para a crítica da cantora que reclama do ego dos outros, sendo que o dela é o mais inflado de todos, mas a controvérsia é algo natural na carreira da cantora.) Logo em seguida a cantora então lança uma indireta para a cantora da qual pegou todos os ingredientes para fazer seu novo material: U R A Stupid Bitch, um single um tanto sem noção criticando uma das cantoras percursoras do feminismo e da libertação sexual. Mas tudo bem para Devyn ser feminista é só poder ter sua fala respeitada, e não a igualdade de gêneros dos sexos e o respeito mutuo entre as mulheres. Já havíamos desistido do álbum quando ela lança uma luz no fim do túnel: A tracklist do álbum. E ficamos apavorados ao ver que o material tinha seus méritos e não abordava somente um monte de músicas ruins que haviam sido os singles. Foi então que Devyn decidiu lançar In Bed With A Criminal, a melhor música do álbum, mas era tarde demais: já estávamos tão saturados do Chavaska Sex Club que uma quinta tentativa não salvaria o material de uma aclamação que teve o seu antecessor. Concluímos que Devyn tentou sair da sua zona de conforto, mas ficou confortável demais sendo uma perfeira idiota lançando músicas ruins aleatoriamente... o álbum tinha tudo para ser um dos melhores do ano, mas se tornou apenas o álbum de uma cantora desesperada por aclamação e biscoitos para seu ego, desespero esse que até fez a cantora repensar em todas as capas banais dos singles que lançou... e refazê-las comprovando que Devyn é um bebê chorão que não se adapta bem quando não estão a aplaudindo. E querida Devyn, dessa vez você não foi uma rainha, nem uma vadia estúpida, você foi apenas... infeliz. Nota: 0

New Music Express (NME): Devyn passa com esse álbum uma história difícil muitas vezes difícil também de ser compreendida, ele conta a história de muitos artistas/pessoas da indústria que passaram pelo mesmo problema, uma mensagem de superação que é envolvida com drogas, sexo, depressão, que por muitos é considerado cliché, um álbum considerado bom, com um enredo ótimo e um conceito excelente, capas legais e criativas, um álbum excelente, uma história que merece mais destaque pelos ouvintes. Prestar atenção nas letras e no enredo principalmente, é fundamental para tirar suas conclusões, os títulos combinam com o conceito por mais que algumas músicas sejam um pouco "vulgares", por fim, Devyn se mostrou capaz de criar um bom conceito. Nota: 79