Abbey Mitchell - Palette
The Independent (UK): Menos produzida que sua era anterior, Abbey nos trouxe uma versão mais simpática de sua pessoa em 'Palette'. Apesar do erro grotesco em Waking Up For A Dream que foi rebaixada à single promocional e incluída como Bonus Track na versão final, a cantora cumpre com sua proposta, que é de um álbum afim de introduzir sua pessoa e não sua opinião sobre as pessoas que a rodeiam (ainda que ela fale sobre isso na faixa 3 do disco, o foco dele não é este), e ela faz isso bem. Agora que a conhecemos, talvez consideremos convida-la para um café. Ainda em tempo, o álbum poderia trilhar outros rumos se seguisse a linha de pensamento de faixas como Irish Coffe, Force Of Nature e Big Yello Taxi, que são de longe o destaque de todo o material. Enfim, Abbey cumpre com o que se propôs a fazer, e por mais que Palette seja algo que já ouvimos em outras discografias mas com personagens diferentes, a senhorita Mitchell ainda o faz soar interessante. Até porque, essa é a primeira vez que ela nos dá a oportunidade de conhecê-la. Nota: 69
The A.V. Club: Com um tom de nostalgia, melancolia e armargura, Abbey Mitchell retorna ao mundo da música. O disco se destaca por ser menos Hollywoodiano e glamoroso que o A.K.A e nos apresentar a Abbey e não um alter-ego. Todo o centro desse universo retratado pelo álbum gira em torno de Abbey, suas ideias e suas experiencias (como fica explicito em Irish Coffee, Big Yellow Taxi, I Dare You) O registro apresenta uma boa tracklist, com exceção da faixa "Waking Up From A Dream", que é foi reduzida a uma mera faixa bônus. Gostamos do material entregue, porém confessamos que esperávamos por algo tão grandioso quanto o teu debut álbum (mesmo que a ja citada "Waking Up From A Dream" tenha sido um baita banho de água fria). Nota: 78
NOW Magazine: Abbey nos entrega um trabalho inferior ao seu disco de estreia, quando todos esperavam da artista justamente o contrário. Em linhas gerais o álbum está bem estruturado se tirarmos faixas descartáveis como Waking Up From a Dream colocada no disco para completar as 12 faixas que se fazem necessárias. As artes se perderam um pouco nesse novo trabalho, assim como as artes de Devyn Winterbourn sua colega de gravadora. Talvez a equipe da Capital esteja precisando de um novo editor de imagens. Destaque vão para faixas como Hear The Sea, Big Yellow Taxi e Irish Coffee. Nota: 79
DIY Magazine: Alguma coisa aconteceu na sede da Capital Music esse ano. Após lançarem álbuns aclamados por todos, como Diary Of Nina Sayers e A.K.A. Alice, a gravadora pareceu estar entrando em falência e obrigou suas artistas a lançarem mais material logo para ganhar dinheiro. Uma pena. Se não fosse tão gananciosa Devyn e Abbey não teriam lançado Chavaska Sex Club e qual o nome do álbum da Abbey mesmo? É... Pallete! Pallete. Vamos lá... Abbey sofreu várias coisas esse ano, e uma delas foi o conturbado abuso de sua gravadora, que a obrigou a lançar o single gospel Waking Up From A Dream e tentar lançar uma Abbey que não existia, toda repaginada e negando ser tudo aquilo que a tornou famosa, mas com a critica negativa em relação a isso, a cantora finge que nada aconteceu e nos entrega 1 To The Rainbow e anuncia: vai falar de coisas tristes da vida, mas usando cores. Uau... A divulgação do álbum parece que ficou repetindo o mesmo single mas com nomes e cores difetentes, usando temas óbvios, tipo musica triste para azul e musica raivosa para o vermelho.
Mas se engana quem acha que o álbum é todo ruim, podemos tirar as preciosidades de lá: Fadded e Pallete são ótimas e mostram a essencia de nossa queridinha Abbey, o engraçado é que Fadded abre o álbum e Pallete encerra ele...e o restante parece ter sido feito pra encaixar e dar as faixas entre elas para dar um álbum, que ainda insistiu em colocar WUFAD e deixar esse registro horroroso na carreira de Abbey. Os boatos são verdadeiros: existe sim um pote de ouro no final do arco-íris mas Abbey precisa atravessá-lo para obtê-lo, e não apenas olhá-lo de relance. Nota: 21
Spin Magazine: Abbey Mitchell em seu retorno ao mundo da música nos traz o "Palette", um álbum que pode ser considerado mal-interpretado ou talvez que a própria artista tenha tomado as escolhas erradas em relação ao seu destino. Em uma proposta mais clean, renovada, Abbey nos promete trazer sua renovação artística e sua busca incessante pelo seu tom, é nítido que a cantora consegue nos passar essa mensagem com clareza em determinadas faixas que se destacam, "Irish Coffee" e "Force Of Nature". No entanto ao mesmo tempo, no álbum existem erros terríveis que acabam prejudicando o conjunto final como por exemplo o antigo carro-chefe da era "Waking Up From A Dream", que depois de ser alvo de muitas críticas em relação ao conteúdo lírico extremamente conservador, foi rebaixado a single promocional. "Palette" poderia ser um excelente álbum, mas devido as péssimas escolhas em seu conteúdo e divulgação, o público ainda espera pelo sucessor do AKA ALICE CROOM-CARTER. Nota: 55
Billboard: Com um álbum mediano e composto por faixas um pouco confusas, Abbey Mitchell lança o tão aguardado álbum "Pallette", o carro-chefe do álbum "Waking Up From A Dream", possui um título forte e com uma história, podemos dizer assim, não tão forte. Há claro músicas boas como Blue Ain't My Colour e Big Yellow Taxi, o álbum pouco consistente em conceito não nos dá uma mensagem concreta, não há um foco concreto no álbum o que faz dele um álbum sem rumo, digno de um álbum pop-genérico. Construído a partir de músicas clichés, Pallette nos dá a graça de concluir a resenha do álbum. Nota: 59
AllMusic: Apesar do sucesso do seu álbum antecessor, Abbey Mitchell se perde na sua caminhada e entrega um álbum inferior ao esperado. Mesmo que algumas faixas tenham destaque como por exemplo "Pallette" e "Faded" elas não ter força sozinhas para levantar o álbum como um todo. Mesmo com o bom conceito de "se encontrar artisticamente" Abbey não consegue manter a linearidade no álbum e acaba se perdendo em muitos momentos, deixando o ouvinte confuso e se perguntando se o dinheiro gasto para comprar "Palette" vale a pena. Esperamos que depois desse balde de água fria Abbey se recomponha e possa apresentar futuramente um trabalho digno que sabemos que ela é capaz. Nota: 60
Pitchfork: Em seu segundo álbum, Abbey tenta desvincular-se da história criada no disco anterior, e busca mostrar que há uma pessoa por trás dos episódios de contos de fadas cantados outrora. Como uma obra de 12 faixas, não conversa bem e suas faixas de divulgação não tiveram poder suficiente para cativar os ouvintes e envolvê-los na caminhada do álbum. Como ponto positivo, vemos Abbey adentrando em um mundo real e palpável, com problemas e a busca pelas soluções dos mesmos, rompendo a bolha de garota perfeita criada no 'AKA'. Nota: 64
Abbey Mitchell - Palette
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