SAØRI - Everybody Loves You When You're Dead



Pretty Much Amazing: Com um disco controverso ao seu lançamento anterior 'Meteora', Saori lança o 'Everybody Loves You When You're Dead', o disco que tem como finalidade mostrar o lado 'obscuro' do mundo da música acaba sendo em certas partes um pouco hipócrita até mesmo para Saori. Ora celebrando sua fama (Todo o Meteora, que segundo Saori é uma celebração ao seu sucesso repentino) e ora uma mártir por ser famosa (I'd Rather Die Than Be Famous, faixa 12 do álbum). Mas num geral, Saori acerta nos pontos em que quis trabalhar, e com o título do álbum cheio de ironia ela deixa tudo mais simples, de fato, todo mundo te ama quando você está morto. Destaque para as faixas My Life, Your Entertainment e LA Devotee. Nota: 65

Tiny Mix Tapes: Após o lançamento do 'Meteora', Saøri desenvolve ainda mais seu conceito e retoma suas críticas ao cenário hipócrita da mídia mainstream. 'I'd Rather Die Than Be Famous' e 'L.A. Devotee' são os dois grandes destaques do álbum, que, idealizado por uma artista cuja projeção é tão grande, torna-se ainda mais corajoso. Apesar de haver algumas faixas mais pessoais, destoando um pouco do projeto original, criticar os meios que te enaltecem e usá-los para divulgar sua crítica à eles mesmos é algo que poucos fazem. Por isso, podemos considerar o melhor trabalho de Saøri até agora. Nota: 76

The Telegraph: Sendo irônica e controversa, Saori trouxe com esse álbum uma prova de que muda de ideia muito fácil, e que sempre está pensando algo diferente sobre o tempo que está vivendo. Não que isso seja ruim, pelo contrário: o álbum nos traz muitas musicas boas e videoclipes bem produzidos, marcas registradas da cantora, mas peca em se contradizer tendo em vista seu ultimo álbum. Ela critica a industria e ironicamente está se criticando? Mas esse é um ótimo trabalho para Saori, ouso dizer que pode ser o seu melhor ate agora. Nota: 72

PopMatters: SAORI em 'Everybody Loves You When You're Dead' traz um álbum completamente oposto a seu antecessor, uma vez que ela critica a indústria mostrando os males da fama. Pode se considerar uma evolução da temática de seu álbum de estreia porém ela ainda não deixa de se contradizer em alguns pontos, contudo o resultado final são faixas e videoclipes com uma produção impecável que tornaram o álbum memorável e um dos melhores lançamentos do ano até a data. Nota: 70

Spin: É irônico pensar que não é assim apenas no mundo da fama, Saori, e com isso o seu álbum nos trás algo que pode ser compreendido e absorvido por qualquer pessoa. Assim como "Dancing On My Own", é fácil de encontrar alguém que se sinta só enquanto... Pessoa. Podemos dizer que é algo feito para todos os públicos, classes, todos podem compreender sua mensagem. Você foi além da fama e seu álbum será aclamado, ainda após a sua morte. Nota: 69

The Independent (UK): O meteoro SAORI foi uma grande explosão com seu primeiro álbum de estúdio. Logo, todos queriam saber o que mais a novata tinha para apresentar. Com enorme pressão, a asiática fez o que sabe fazer de melhor. Extrair as controvérsias, pressões e críticas a seu favor, fazendo um álbum que nos mostra como muitas vezes o meio artístico é extremamente cruel. O nome do álbum já revela tudo sobre o mesmo. Parece que no mundo do entretenimento todo mundo só vai te amar quando você morrer. Carregado de densas e pesadas ironias, Saori nos mostra o lado completamente oposto do glamour e dos aplausos. Ela coloca a cara tapa, algo que tem se tornado cada vez mais difícil nesse universo de artistas que só querem agradar a todos.  Nota: 80