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The Independent (UK): Menos produzida que sua era anterior, Abbey nos trouxe uma versão mais simpática de sua pessoa em 'Palette'. Apesar do erro grotesco em Waking Up For A Dream que foi rebaixada à single promocional e incluída como Bonus Track na versão final, a cantora cumpre com sua proposta, que é de um álbum afim de introduzir sua pessoa e não sua opinião sobre as pessoas que a rodeiam (ainda que ela fale sobre isso na faixa 3 do disco, o foco dele não é este), e ela faz isso bem. Agora que a conhecemos, talvez consideremos convida-la para um café. Ainda em tempo, o álbum poderia trilhar outros rumos se seguisse a linha de pensamento de faixas como Irish Coffe, Force Of Nature e Big Yello Taxi, que são de longe o destaque de todo o material. Enfim, Abbey cumpre com o que se propôs a fazer, e por mais que Palette seja algo que já ouvimos em outras discografias mas com personagens diferentes, a senhorita Mitchell ainda o faz soar interessante. Até porque, essa é a primeira vez que ela nos dá a oportunidade de conhecê-la. Nota: 69

The A.V. Club: Com um tom de nostalgia, melancolia e armargura, Abbey Mitchell retorna ao mundo da música. O disco se destaca por ser menos Hollywoodiano e glamoroso que o A.K.A e nos apresentar a Abbey e não um alter-ego. Todo o centro desse universo retratado pelo álbum gira em torno de Abbey, suas ideias e suas experiencias (como fica explicito em Irish Coffee, Big Yellow Taxi, I Dare You) O registro apresenta uma boa tracklist, com exceção da faixa "Waking Up From A Dream", que é foi reduzida a uma mera faixa bônus. Gostamos do material entregue, porém confessamos que esperávamos por algo tão grandioso quanto o teu debut álbum (mesmo que a ja citada "Waking Up From A Dream" tenha sido um baita banho de água fria). Nota: 78

NOW Magazine: Abbey nos entrega um trabalho inferior ao seu disco de estreia, quando todos esperavam da artista justamente o contrário. Em linhas gerais o álbum está bem estruturado se tirarmos faixas descartáveis como Waking Up From a Dream colocada no disco para completar as 12 faixas que se fazem necessárias. As artes se perderam um pouco nesse novo trabalho, assim como as artes de Devyn Winterbourn sua colega de gravadora. Talvez a equipe da Capital esteja precisando de um novo editor de imagens. Destaque vão para faixas como Hear The Sea, Big Yellow Taxi e Irish Coffee. Nota: 79

DIY Magazine: Alguma coisa aconteceu na sede da Capital Music esse ano. Após lançarem álbuns aclamados por todos, como Diary Of Nina Sayers e A.K.A. Alice, a gravadora pareceu estar entrando em falência e obrigou suas artistas a lançarem mais material logo para ganhar dinheiro. Uma pena. Se não fosse tão gananciosa Devyn e Abbey não teriam lançado Chavaska Sex Club e qual o nome do álbum da Abbey mesmo? É... Pallete! Pallete. Vamos lá... Abbey sofreu várias coisas esse ano, e uma delas foi o conturbado abuso de sua gravadora, que a obrigou a lançar o single gospel Waking Up From A Dream e tentar lançar uma Abbey que não existia, toda repaginada e negando ser tudo aquilo que a tornou famosa, mas com a critica negativa em relação a isso, a cantora finge que nada aconteceu e nos entrega 1 To The Rainbow e anuncia: vai falar de coisas tristes da vida, mas usando cores. Uau... A divulgação do álbum parece que ficou repetindo o mesmo single mas com nomes e cores difetentes, usando temas óbvios, tipo musica triste para azul e musica raivosa para o vermelho.
Mas se engana quem acha que o álbum é todo ruim, podemos tirar as preciosidades de lá: Fadded e Pallete são ótimas e mostram a essencia de nossa queridinha Abbey, o engraçado é que Fadded abre o álbum e Pallete encerra ele...e o restante parece ter sido feito pra encaixar e dar as faixas entre elas para dar um álbum, que ainda insistiu em colocar WUFAD e deixar esse registro horroroso na carreira de Abbey. Os boatos são verdadeiros: existe sim um pote de ouro no final do arco-íris mas Abbey precisa atravessá-lo para obtê-lo, e não apenas olhá-lo de relance. Nota: 21

Spin Magazine: Abbey Mitchell em seu retorno ao mundo da música nos traz o "Palette", um álbum que pode ser considerado mal-interpretado ou talvez que a própria artista tenha tomado as escolhas erradas em relação ao seu destino. Em uma proposta mais clean, renovada, Abbey nos promete trazer sua renovação artística e sua busca incessante pelo seu tom, é nítido que a cantora consegue nos passar essa mensagem com clareza em determinadas faixas que se destacam, "Irish Coffee" e "Force Of Nature". No entanto ao mesmo tempo, no álbum existem erros terríveis que acabam prejudicando o conjunto final como por exemplo o antigo carro-chefe da era "Waking Up From A Dream", que depois de ser alvo de muitas críticas em relação ao conteúdo lírico extremamente conservador, foi rebaixado a single promocional. "Palette" poderia ser um excelente álbum, mas devido as péssimas escolhas em seu conteúdo e divulgação, o público ainda espera pelo sucessor do AKA ALICE CROOM-CARTER. Nota: 55

Billboard: Com um álbum mediano e composto por faixas um pouco confusas, Abbey Mitchell lança o tão aguardado álbum "Pallette", o carro-chefe do álbum "Waking Up From A Dream", possui um título forte e com uma história, podemos dizer assim, não tão forte. Há claro músicas boas como Blue Ain't My Colour e Big Yellow Taxi, o álbum pouco consistente em conceito não nos dá uma mensagem concreta, não há um foco concreto no álbum o que faz dele um álbum sem rumo, digno de um álbum pop-genérico. Construído a partir de músicas clichés, Pallette nos dá a graça de concluir a resenha do álbum. Nota: 59

AllMusic: Apesar do sucesso do seu álbum antecessor, Abbey Mitchell se perde na sua caminhada e entrega um álbum inferior ao esperado. Mesmo que algumas faixas tenham destaque como por exemplo "Pallette" e "Faded" elas não ter força sozinhas para levantar o álbum como um todo. Mesmo com o bom conceito de "se encontrar artisticamente" Abbey não consegue manter a linearidade no álbum e acaba se perdendo em muitos momentos, deixando o ouvinte confuso e se perguntando se o dinheiro gasto para comprar "Palette" vale a pena. Esperamos que depois desse balde de água fria Abbey se recomponha e possa apresentar futuramente um trabalho digno que sabemos que ela é capaz. Nota: 60

Pitchfork: Em seu segundo álbum, Abbey tenta desvincular-se da história criada no disco anterior, e busca mostrar que há uma pessoa por trás dos episódios de contos de fadas cantados outrora. Como uma obra de 12 faixas, não conversa bem e suas faixas de divulgação não tiveram poder suficiente para cativar os ouvintes e envolvê-los na caminhada do álbum. Como ponto positivo, vemos Abbey adentrando em um mundo real e palpável, com problemas e a busca pelas soluções dos mesmos, rompendo a bolha de garota perfeita criada no 'AKA'. Nota: 64



PopMatters: 
2017 foi com certeza o ano que os artistas decidiram refletir.. e Sebástian foi um deles, o diferencial dele para os outros? Não negar suas raízes pop melancólicas, que fazem do álbum uma verdadeira novela mexicana, com início, meio e fim. Alguns fillers fazem o álbum perder o rumo mas acreditamos que toda história tem uma partezinha chata da qual nos entediamos, mas Sebástian te perdoamos, por hora. Nota: 70

The A.V. Club: Seguindo a nova versão de si mesmo, César Alencar, ou melhor, Sebástian continua se abrindo cada vez mais com seu público. Ainda mostrando sua nova versão, o cantor em "ArtPiece" explora ainda mais experiências pessoais e da indústria, como um relacionamento abusivo, explicitamente retratado no álbum em várias músicas. Com uma pegada bem mais pop que seu antigo álbum, o cantor nos entrega mais um trabalho bom, com ótimas canções, mas ainda com o que já estamos acostumados do mesmo. Nota: 70

Billboard: Seguindo a linha pessoal iniciada em "A New Version Of Me", César Alencar nos entrega o "ArtPiece". Apesar de tentar se manter na linha criativa do seu disco anterior, o resultado não é tão bom quanto o mesmo. O álbum é bom, porem parece confuso em qual (is) versão (ões) de si próprio o artista queria transmitir para os seus ouvinte (diferente do "Reflection" da Rhian). Esperamos que o artista saia do seu limbo criativo no próximo álbum, pois queremos ver as mudanças dessa nova versão sendo efetivas. Nota: 65

Spin Magazine: Em geral o álbum nos apresenta uma das fórmulas mais bem sucedidas do Pop: Artes coloridas, SHADE, algumas musicas genéricas e outras memoráveis. Sebastian não consegue superar o feito de seu álbum anterior e deixa a desejar. O disco não é ruim mas é “Just Ok”, não nos apresenta nada de muito novo em relação ao artista. Nota: 70



AllMusic: Acreditando no seu próprio pensamento, Holly nos trouxe o peculiar TYS, que mostrou a cantora de uma forma diferente... parece que refletir sobre a vida é o novo pretinho básico, e Holly nos entrega um material curto e sem fillers, o que fez bem, caso o material tivesse mais músicas perderia sua peculiaridade. Estamos satisfeitos como o crescimento de Holly e sua forma de expressar isso ao mundo. Mas ainda queríamos mais. Por hora ainda queremos acreditar nas lutas da Holly e que ela não suma por muito tempo. Nota: 69

New Music Express (NME): No comeback após o hiatus depois do sexista "What These Bitches Want", Holly Hooker nos traz um EP bem diferente do que poderíamos imaginar da cantora. O projeto traz uma mensagem bem positiva da cantora que nos entrega um material bem cativante para quem o ouve. É notório o amadurecimento da rapper que deixou de lado um pouco o apelo sexual em sua divulgação para focar em seu conteúdo lírico. Ainda sendo um EP, o resultado final supera as expectativas de todos, no entanto não sabemos se será o suficiente, em decorrência ao longo tempo de espera entre esse e seu trabalho anterior. Nota: 72

Entertainment Weekly: Decidida, crítica e um pouco opulenta. Holly trás em poucas faixas o resumo de como funciona o mercado e o seu retorno financeiro e pessoal de forma clara e objetiva. Sem muitos arrodeios, Holly surpreendeu positivamente em seu novo álbum. Nota: 74



Slant Magazine: Abordando a ascensão e a queda de uma personalidade no mundo glamouroso da fama, o "Another Land" é o último álbum do RO$$ & THE DOPE. O disco conta com uma tracklist muito bem elaborada e uma arte visual lindíssima. O duo se destaca por conseguir se manter firme em seu tema e por sua arte visual bem feita. Parabéns para o duo. Nota: 81

Los Angeles Times: Pegando um tema já batido mas o usando de uma forma diferente, Ross nos entrega sua alma mais pura nesse álbum. Dividido em duas partes maravilhosas de se ouvir, o duo nos mostra amadurecimento e prova: cresceram. Existem álbuns que podemos ficar parágrafos e parágrafos falando sobre como ele é bom (ou ruim) e existem álbuns como Another Land. Nota: 90

The Independent (US): Ross Grant e Lia Flores conseguem nos entregar o seu melhor álbum desde "Traveler". Depois de seu último álbum (Automatic - Live), se passaram um pouco mais de um ano e RO$$ & THE DOPE conseguiram nos entregar um material que valeu a espera. Traçando uma narrativa desde a ascensão até a queda no mundo da fama, Ross e Lia conseguiram apresentar, trabalhar e explorar muito mais um tema que já havia sido trabalhado antes por outros artistas como SAØRI, vide "Meteora" e "Everybody Loves You When You're Dead". No conjunto final da obra, desde faixas mais melancólicas e polêmicas como "Motel", até faixas mais descontraídas como "Dazzlingly Golden" podemos notar a ambiguidade e captar exatamente a mensagem do álbum com clareza. "Another Land" é um álbum completo, claro e objetivo que simplificou em um álbum o que alguns artistas levaram mais tempo para nos entregar. Nota: 75

The Guardian: Com uma arte visual impecável, o duo RO$$ & The Dope lança o álbum Another Land, dispersando a personalidade do álbum anterior e seguindo um novo caminho e concluindo que apesar da fama ser algo quase incansável para alguns, o duo narra como é viver em ascensão, coisa pelo qual estão quase saindo, o álbum tem um ar esperançoso e cru, fazendo-o o melhor álbum da carreira do duo até então. Nota: 84

Billboard: O tema deste álbum não é lá muito original e já foi abordado por inúmeros artistas na indústria, RO$$ & The Dope conseguem por a sua marca ao tema e fazerem as coisas aqui ao seu modo. Faixas bem construídas com um conceito bem estruturado. Destaque para artes dos singles e para capa do álbum. Nota: 73



PopMatters: Com um retorno morno e blasé com 'Flopvyn', Devyn volta nos deixando decepcionados e com uma cara que apenas transparece tristeza, de todos os modos, seja pelo material que o antecede ou por seu lírico. Com uma agenda de singles um tanto quanto peculiar para divulgar seu álbum de retorno, Devyn quase nos fez imaginar que não teriamos nada de bom. Quase. Apesar de todas as controvérsias que surgiram encima de seu nome, e com razão, Devyn nos entrega um álbum teatral que narra a história de uma prostituta triste e que fez de tudo para obter o que ela sempre sonhou, mesmo que isso lhe deixasse um sabor agridoce nos lábios. Chavaska Sex Club só peca na escolha de singles e na maneira de divulgação desesperada por parte da equipe de Devyn Winterbourn afim de chamar atenção, quando não necessita tanto alarde para notar um álbum que tenha faixas como 'Rug Man', 'Masochism' e um sistema de fitas espalhadas pelo mundo que narra a triste história de Pompadour. No geral, é um bom álbum, com escolha de singles ruins. Sua história é bem estruturada e o lírico segue sendo o mesmo da Devyn que sempre conhecemos: depressiva, entrelinhas, mas ainda assim depressiva. Nota: 69

New York Times: Após a coesa e emocional explosão de seu álbum anterior, Devyn arrisca-se em caminhos genuinamente pop e busca reinventar-se dentro de suas possibilidades. O agridoce 'Chavaska Sex Club' nos trás a sensação de algo que poderia ser, mas não foi. Em pontos negativos, é possível citar seu ciclo de singles mal planejados e uma sequência narrativa que passeia entre o confuso e o indiferente. Em pontos positivos, destacamos o fato de que o disco rebuscou temas fora do sentimentalismo e abraçou a notória vontade de desbravar outros caminhos. Com muitos meios-termos, 'Chavaska' é o tipo de disco audível, mas que não pode ser definido em apenas uma característica dentro do bom ou do ruim. Nota: 69

The Guardian: Com uma bela história montada, um conceito interessante e uma tracklist boa (apesar dos fillers), o Chavaska Sex Club, album de retorno da Devyn Winterbourn, tinha tudo para se tornar algo lendário, mas não foi o que aconteceu. Com uma péssima escolha de singles (de onde foi que a Devyn tirou que escolher as faixas feitas para preencher lacunas como single seria uma boa ideia?) e uma estrategia de divulgação que pecou por não seguir de forma fiel a ideia que o album queria transpassar, o lançamento do disco se tornou algo problemático e fez com que o público apenas conhecesse a parte ruim do material e pudesse ver a artista envolta em polêmicas desnecessárias até o seu lançamento. O registro conta com faixas fortes como "Masochism", "Vodka & Marlboro", "Motel California" e "In Bed With A Criminal" que colaborariam bem mais com a história e a estética passada pela cantora do que os singles propriamente ditos. Por toda solidez apresentada em sua história/conceito e pela tracklist boa (estamos ignorando a existência das faixas lançadas como singles) atribuimos tal nota. Nota: 75

Billboard: "Chavaska Sex Club" é talvez um dos álbuns mais aguardados do ano, ele acaba por marcar o retorno de Devyn Winterbourn à nossa indústria. Em termos gerais, uma super produção digna de uma artista que já tem seu espaço bem definido no mercado, o álbum de retorno de Devyn nos trás a personagem Pompadour, uma stripper que faz parte do Chavaska Sex Club em LA, onde é meramente usada para o prazer sem qualquer valor. A cantora nos traz diversas facetas no álbum como por exemplo em "FLOPvyn" parceria com Joan Kiser carro-chefe da era, onde ela se vitimiza como uma cantora fracassada e debochada que paga qualquer preço pela a atenção da mídia. Em seguida nos traz "Banana Cream", sem dúvidas a pior música do álbum onde Devyn se perde em conceitos feministas e a sexualização e objetificação da mulher. "U Are A Stupid B**tch" onde temos claramente algumas alfinetadas para outra cantora de peso da indústria, Jurema Kruger. Devyn tem pecado imensamente ao escolher os materiais para a promoção de sua era, sem duvida o maior erro do álbum, considerando o fato de que se houve outra seleção de singles para o álbum, teria dado um outro ar para a era como por exemplo "Masochism", "Vodka & Marlboro". É um ótimo álbum que infelizmente foi muito prejudicado e ofuscado pela má divulgação. Nota: 65

Pitchfork: Em linhas gerais o retorno tão aguardado de Devyn tinha tudo para ser o seu melhor material já lançado. CSC no geral é um material marcante se tirarmos as péssimas escolhas da maioria dos singles lançados e o visual teen,que nada combina com a promoção feita pela cantora com a divulgação do vídeo anunciando seu retorno. Devyn fala de sexo de maneira libertária e totalmente sem escrúpulos o que é bom, mas ataca uma das percussoras do movimento feminista da industria Jurema K., fazendo com que cantora caia em contradição com ela mesma. O intuito de causar com os seus singles foi que o desastrou com toda sua obra. Mas o que vale é o esforço. Nota: 77

Spin Magazine: Devyn Winterbourn anunciou seu retorno, e lógico que todos os olhos ficaram atentos para o retorno de uma das maiores estrelas do Fairyworld. Após lançar um álbum super aclamado pela crítica, Devyn vinha com a missão de superar seu tão famoso diário, ou morrer tentando. Foi aí que ela começou o trabalho de divulgação de seu até então sem título álbum, com Flopvyn. Novamente pegando inspirações de outros cantores para depois ir arrotar no twitter que é original, Devyn entregou um carro chefe já abordado por todos os cantores, até por novatos, e mostrou sua nova faceta: a princesa do rock, que já respirava por aparelhos na era Nina Sayers, dessa vez veio a falecer e vemos uma Devyn super pop e genérica. Mas não sabíamos na época que esse era o único single bom de toda a era... Até aí tudo estava bom, até vir a bomba de todo o material: Banana Cream. A cantora parece ter se esquecido de todas as criticas que fez para as cantoras que abordavam temáticas sobre sexo e decidiu que agora que ela estava fazendo era ok de fazer. E jurando ser feminista, Devyn leu só a primeira linha sobre o assunto e decidiu que a definição era apenas "respeite a liberdade de expressão das mulheres". Foi aqui que vimos a história do álbum, Devyn ia contar a vida de uma garota de programa, algo que Jurema Kruger fez em seu álbum debut RISE & FALL, mas novamente Devyn jura originalidade e para ela nada existiu antes dela fazer; (aliás uma ressalva aqui para a crítica da cantora que reclama do ego dos outros, sendo que o dela é o mais inflado de todos, mas a controvérsia é algo natural na carreira da cantora.) Logo em seguida a cantora então lança uma indireta para a cantora da qual pegou todos os ingredientes para fazer seu novo material: U R A Stupid Bitch, um single um tanto sem noção criticando uma das cantoras percursoras do feminismo e da libertação sexual. Mas tudo bem para Devyn ser feminista é só poder ter sua fala respeitada, e não a igualdade de gêneros dos sexos e o respeito mutuo entre as mulheres. Já havíamos desistido do álbum quando ela lança uma luz no fim do túnel: A tracklist do álbum. E ficamos apavorados ao ver que o material tinha seus méritos e não abordava somente um monte de músicas ruins que haviam sido os singles. Foi então que Devyn decidiu lançar In Bed With A Criminal, a melhor música do álbum, mas era tarde demais: já estávamos tão saturados do Chavaska Sex Club que uma quinta tentativa não salvaria o material de uma aclamação que teve o seu antecessor. Concluímos que Devyn tentou sair da sua zona de conforto, mas ficou confortável demais sendo uma perfeira idiota lançando músicas ruins aleatoriamente... o álbum tinha tudo para ser um dos melhores do ano, mas se tornou apenas o álbum de uma cantora desesperada por aclamação e biscoitos para seu ego, desespero esse que até fez a cantora repensar em todas as capas banais dos singles que lançou... e refazê-las comprovando que Devyn é um bebê chorão que não se adapta bem quando não estão a aplaudindo. E querida Devyn, dessa vez você não foi uma rainha, nem uma vadia estúpida, você foi apenas... infeliz. Nota: 0

New Music Express (NME): Devyn passa com esse álbum uma história difícil muitas vezes difícil também de ser compreendida, ele conta a história de muitos artistas/pessoas da indústria que passaram pelo mesmo problema, uma mensagem de superação que é envolvida com drogas, sexo, depressão, que por muitos é considerado cliché, um álbum considerado bom, com um enredo ótimo e um conceito excelente, capas legais e criativas, um álbum excelente, uma história que merece mais destaque pelos ouvintes. Prestar atenção nas letras e no enredo principalmente, é fundamental para tirar suas conclusões, os títulos combinam com o conceito por mais que algumas músicas sejam um pouco "vulgares", por fim, Devyn se mostrou capaz de criar um bom conceito. Nota: 79




Spin Magazine: Com nomes bonitos e conteúdo duvidoso, Allaska entrega uma sessão de ringtones que foram rejeitados por alguma companhia telefônica da década de 90. A cantora que se tornou preguiçosa ao passar dos anos, leva sua carreira com um discurso 'despretensioso' e mentiroso, com esse álbum ela certamente achou que seria considerada um gênio por dizer o óbvio. Nem de toda mentira, Allaska está certa ao dizer que deu mais um motivo para rirem dela. Nisso ela tem seu mérito. Nota: 30

PopMatters: Allaska vem cada vez mais demonstrando sua preguiça em criar um bom disco. A cantora que anteriormente prezava por máxima qualidade e significado em seus discos tornou-se o contrário. Músicas vazias, álbum sem conteúdo e uma lamentação interminável e irritante sobre o quanto ela não consegue ter disposição para a divulgação dos seus projetos. A POPMachine precisa aliviar no contrato com a Allaska e diminuir a exigência de álbuns antes que ela comece a lançar um álbum de instrumentais. Nota: 48

The Guardian: Ringtones não são mais tendências e achamos que a Allaska não se tocou disso ainda. Nos dando um disco preguiçoso e desleixado, a artista parece que está com muita vontade de encerrar a sua carreira. O álbum soa mais como um aglomerado de demos feito apenas para cumprir contrato. Sentimos muita pena dela, pois é muito triste ver que alguém que outrora trabalhava em cima de muita simbologia e tinha todo um cuidado com seus discos, hoje nos entrega esta grande porcaria (que se brincar, pode ser comparada a qualquer lanche do McDonalds). Nota: 33

Billboard: A mesma rebeldia de Allaska mostrada em outros trabalhos está explicita nesse álbum novamente. Acontece que essa rebeldia em caçoar da industria o tempo todo além de marca registrada se tornou a zona de conforto de Allaska que já não nos surpreende há alguns trabalhos. A artista se tornou repetitiva e desta vez com uma tracklist difícil de salvar alguma coisa. Nota: 57

Pitchfork: Emputecida por nunca ter sido aclamada como queria, Allaska nos entrega o que seu álbum diz, e nada mais disso. A mensagem dada pelo álbum podia ser mais explorada e cativar mais o publico, mas nem ela liga para isso, não iremos ligar também. Nota: 33

Consequence Of Sound: Com um álbum fora do que é considerado "bom" e pouco consistente, Allaska lança seu álbum HFTR que têm uma mensagem não tão clara e que poderia ter sido mais explorada pela artista, algo prejudicial à sua carreira. Por fim, não há muito o que dizer do álbum, um verdadeiro desastre. Nota: 36

Entertainment Weekly: E aqui vemos mais um álbum de uma artista preguiçosa e que tem dificuldades financeiras para fazer algo bem programado. Desejamos que essa onda de fracasso que resultou no álbum "Hymn For The Ringtones " de Allaska melhore, pois, não sabemos se com esse descaso com sua carreira e fãs ela irá conseguir se sustentar por muito mais tempo. Nota: 10



The Telegraph: Quebrando o ego e arrogância de outrora, Raül lança o conteúdo que deveria ser lançado em seu autointitulado 'RAÜL'. Numa perspectiva verdadeira e coerente, Raül fala sobre sua vida num tom melancólico que já foi visto antes na carreira do cantor. E o cantor não entrega o discurso de 'eu odeio ser famoso', ele gosta e sabe das consequências disso em seu mais recente disco. Selling The Drama foi a injustiçada do álbum, a música que merecia um destaque maior, passou despercebida. Erros acontecem, ainda mais quando estamos falando de Raül. Mas dessa vez ele acertou em cheio. Nota: 75

The Independent (US): Raül reflete sobre a queda de sua popularidade e usa isso a seu favor em 'Notes From Underground'. O disco carregado de vibes melancólicas e introspectivas consegue convencer ao relatar as experiências de um dos maiores artistas do R&B. Raül amadureceu artisticamente e já não precisa mostrar seus recibos em público. Nota: 80

New Music Express (NME): Minimalista e intimista, o "Notes From Underground" é simplesmente o melhor lançamento recente do Raül (ex-Rocco). Neste álbum, o artista se despe do seu ego, que infelizmente se impregnou em sua discografia no decorrer dos anos, e pega o título de "fracassado" ou "enterrado" para fazer um ótimo trabalho. Nota: 75

Rolling Stone: Abraçando o fracasso que houve recentemente em sua carreira, Raul canta para todos que conseguem ouvir sua voz, que ele ainda está ali, e que não é apenas um numero, ou apenas um corpo, mas sim humano. O engraçado é que foi na queda que ele descobriu isso, e assim nasceu NFU. Um dos melhores álbuns da carreira de Raul, que mostrou que é sim um ícone do R&B. Nota: 71

AllMusic: Após o grande obstáculo encontrado por Raul em sua carreira, o cantor volta ao mundo da musica com seu novo álbum chamado "Notes from Underground". Apesar de merecer ser elogiado por sua humildade e transparência ficamos na dúvida em alguns momentos se tudo isso foi pensado no álbum ou simples é resultado da sua preguiça. Contudo, Raul soube aproveitar a frase "menos é mais" e trouxe um trabalho muito bem elaborado e merecedor dessa nota. Nota: 70



New York Times: JFK vem com uma proposta diferente na carreira de Jurema Kruger, um álbum com sacadas inteligentes e uma divulgação digna de aplausos. Gioconda e Fashionable não nos deixa mentir. Outro avanço é o fato da cantora ter adotado um tom político, mesmo que de forma diferente do usual, em seu álbum. Nessa parte ela deixa a pecar, talvez seu humor ácido e controverso não seja tão bem refinado assim. De toda forma, JFK nos entrega um ótimo álbum pop que com certeza pode ser colocado no top 3 de melhores álbuns da Jurema Kruger. Nota: 79

DIY Magazine: Se você gostaria de saber o que Jurema aprendeu e como se sente em todos esses anos de indústria, dê o play no 'JFK'. O novo disco da rainha do pop trás em seus 3 blocos diferentes partes da vivência de Jurema Kruger com a música, arte, moda, feminismo e até mesmo sua tão privada vida pessoal, isso claro, sem cair nas famosas baladinhas lentas e sem perder seu humor ácido e imponência.Ouvir 'JFK' é como conversar com Jurema Kruger em sua casa durante o chá das 17h. Nota: 82

Spin Magazine: Jurema nos traz um álbum onde ela realmente mostra a mulher que se tornou no decorrer de tantos anos de carreira. Bem diferente de seu último trabalho de todos seus álbuns anteriores, talvez o que mais se assemelhe seja "EGO", ainda sim bem peculiar "JFK" nos traz a vivência da cantora além de um tom politizado e que acaba sendo um pouco indigesto. Mas, no contexto geral é um bom álbum, talvez um dos melhores do ano e além disso Jurema lançou um dos melhores álbuns de sua carreira. Nota: 72

Billboard: Jurema está nos mostra que mesmo depois de anos de carreira é possível se reinventar e nos entregar música de qualidade. Tudo neste álbum é fabuloso, desde forma estruturada de sua tracklist até o trocadilho milimetricamente pensado de cada faixa. JFK é cru e lúdico ao mesmo tempo. Conseguimos escutar todas as faixas, sem que seja necessário pular qualquer uma delas. Um dos melhores álbuns de Jurema sem dúvida alguma. Nota: 85

AllMusic: Um álbum inovador na carreira de JK, JFK nos mostra que, apesar da mídia dizer que sendo velho ela não conseguiria fazer um álbum excelente, ela consegue e faz melhor, JFK é consistente e cheio de conceito, um álbum inovador em sua carreira, dispersando fãs chatos, Jurema nos presenteia com esse maravilhoso álbum. Nota: 85



Billboard: Larissa transcende e com 'Lilith' torna-se inegavelmente um dos pilares da música contemporânea. O álbum que fala inteiramente sobre feminismo numa perspectiva "mitológica" consegue fazer uma "turnê" por toda a história da mulher de forma sublime. Com uma divulgação inédita, o 'Moon Worship', só tornou o trabalho mais completo e digno de aplausos. Mas, quando se trata de Larissa, ela sempre falha na divulgação de seus melhores álbuns. Vimos isto com 'Sunlit Echo' e presenciamos novamente com 'Lilith'. Mas não importa, ela nos entrega mais um excelente álbum que com toda certeza será referencial. Nota: 95

Consequence Of Sound: Poderoso, ambicioso e completo. O que temos a falar do Lilith é que, assim como é firme e convicta em suas ideologias, Larissa Versini consegue transpassar isso para sua carreira. Tendo como base a história de Lilith para falar sobre poder feminino e sobre a mulher, em linhas gerais, a artista nos entregou um material extremamente coeso e completo. Após este album, podemos dizer, com toda convicção, que Larissa Versini é a artista mais genial de todos os tempos. Nota: 100

Pitchfork: Larissa nos entrega um trabalho perfeito, e que deixa a todos com um gostinho de quero mais e um enorme pesar por saber que ficaremos algum tempo sem nenhuma novidade dessa grande artista. Larissa fecha este ciclo com chave de ouro, Lilith é forte impiedoso e cheio de personalidade, com uma divulgação brilhante jamais vista na industria, Larissa nos entrega um álbum memorável que com toda a certeza entrará para história. Nota: 100

The Guardian: Deixando os outros viciados em suas batidas eletrônicas enquanto conta uma história de poder feminino e libertação, a fada do EDM novamente acerta e nos entrega um material de ótima qualidade, que supera seu último lançamento. Coeso do inicio ao fim, Lilith já chegou sendo vendido como uma bíblia. Leiam, ouçam, cultuem. Nota: 95



New Music Express (NME): Exalando conceito do inicio ao fim, "Without Wastage" é o álbum que marca a estreia do duo OMATICAYA. Com faixas que abordam diversos temas, achamos que o disco peca justamente por não haver uma preocupação em criar um link entre elas. Mas, de todo modo, não é nem de longe um álbum ruim. Nota: 66

NOW Magazine: OMATICAYA faz sua estreia com um álbum confuso e bagunçado, mas de certa forma bom. O cuidado pra uma boa primeira impressão é vital, já que é esta impressão que vai te acompanhar durante algum tempo e OMATICAYA não teve esse cuidado. Em suas recentes entrevistas, o duo aparenta trazer uma bagagem cultural e conceitual que não se encontra presente em 'Without Wastage', com exceção de faixas como 'Ink Blood' e 'The Resourcefulness of Your Muscles'. No geral, são boas faixas para serem ouvidas individualmente, mas não funcionam em conjunto. Nota: 60

Entertainment Weekly: Definitivamente sem desperdícios, OMATICAYA não poupa suas palavras e experiências em seu mais recente disco. A mistura entre a incompreensão social, o padrão estético/jovem e as profundidades contrárias ao que parece ser fútil, tornam o álbum ambíguo em diversos momentos. Precisaremos de mais algum tempo até decifrar totalmente todas as vertentes e easter eggs de cada música do 'Without Wastage', mas até onde se é conhecido, podemos dizer que é excelente. Nota: 80

Spin Magazine: Um álbum bem excêntrico e experimental, OMATICAYA faz sua estreia em "Without Wastage" deixando seus ouvintes perdidos no álbum. Com problemas semelhantes a "Delirium" (último álbum lançado pelo duo Raja), OMATICAYA peca em qualidade e em conteúdo por sentir a necessidade de abranger inúmeros caminhos e expondo a quem houve em uma encruzilhada com inúmeras direções a seguir. Como foi dito pelo próprio Duo, "Não queríamos desperdiçar essas músicas que provavelmente nunca iriam entrar em um full nosso[...]", esse acréscimo de músicas avulsas, que são boas individualmente, acabou prejudicando no contexto do final da obra. Esperamos que nos próximos trabalhos, a banda consiga focalizar mais uma direção fixa ao invés de trazer uma carga e essência cultural, conceitual excessiva em um único Full Lenght. Nota: 50

Billboard: Quem se lembra de Maddax no inicio de sua carreira, quando usava o nome Mad Hatter vai se sentir confortável ao ouvir o álbum do duo OMATICAYA, que soa estranho e interessante ao mesmo tempo, coisa que não víamos acontecer desde os tempos da POPZONE. Abagunça misturada com o conceito de ser "cool" mas não explicar muito sobre fazem o álbum ser singular, mas não perfeito. Mas deixa sua marca e identidade, o que é algo essencial para quem está se lançando no mercardo. Nota: 65

Rolling Stone: Com um visual extravagante e irreverente, o duo OMATICAYA lança o seu álbum Without Wastage, como dito antes, o álbum possui um visual extravagante e cheio de identidade, o que faz ser considerado "alternativo", o duo que têm um diferencial no que faz nos agracia com esse álbum. Without Wastage é um álbum forte que em primeira estância parece ser digamos, "irreverente demais", mas que depois é entendida a mensagem que o álbum passa, com títulos fortes o álbum se diferencia de muitos outros lançados atualmente. Nota: 70

Los Angeles Times: Pegue um balde de tintas velhas (sabe aquelas sobras que geralmente você já usou em algum comodo da sua casa) junte tudo e você verá um "Without Wastage" se formar. O duo OMATICAYA lança seu primeiro álbum e não podíamos estar mais decepcionados, infelizmente o que poderia resultar em uma grande obra de arte se parece mais com um grande tolete. O álbum não tem consistência sozinho e parece que o artista pegou as primeiras ideias que surgiram e resolveu juntar, o resultado não poderia ser pior. O que está diante de vocês é um dos piores álbuns que já resenhei em todos esses anos na industria musical. Nota: 12